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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

NA LOJA DO CIDADÃO




NA LOJA DO CIDADÃO



Na Loja do Cidadão…

A funcionária não deverá usar decote,

até quantos centímetros de avanço?

Nem mini-saia,

Na Loja do Cidadão.

até quantas polegadas de perna?

Na Loja do Cidadão…

A funcionária não deverá envergar jeans apertado…


até que número acima?

Nem t-shirt justa ao corpo… pois então,

Lá p’la Loja do Cidadão…

Na Loja do Cidadão…

Não se usa lingerie escarlate ou negra,

quais os modelos?

Salto alto… ou sorriso,

Lá pela Loja do Cidadão…

Na Loja do Cidadão…

Não se usa perfume activo ou…

qual a intensidade do aroma?

Voz meiga e sensual…

Lá pela Loja do Cidadão…

Na Loja do Cidadão só assim…

Pois então?

Não… assim não,

Pois o negro justo ao corpo…

Desenvolve a imaginação!

Esta funcionária revela falta de consciência, em matéria de segurança. A pele totalmente exposta fica vulnerável ás queimaduras, insectos voadores, pedras e arranhões e além disso não sabemos o que lhe pode acontecer, se ela cair!


Ou talvez assim…

Lá p´rá Loja do Cidadão…




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???






A CAMINHO DE VALE DE ZEBRINHO



A CAMINHO DE

VALE de ZEBRINHO

A caminho de Vale de Zebrinho…



Vai um carro aos trambolhões…



Uma carroça sem rodas…



E um cavalo sem travões…



Ai txic txic txic txic …


Ai txic txric txrric tximmm…

painel municiado

Prontos,

Já chega!

Não senhor, não é o efeito de uma qualquer ganza, mas o resultado do hipotálamo sacudido por tanto saltitar!

Depois da publicação dos post “O Orifício” e “Relêvos”, para além dos escassos comentários, cá o Cidadão recebeu éne e-mails de tementes á Blógus-Dei, com fotos e outras cenas afins, alertando para o troço de via que dá acesso a Vale de Zebrinho! Tanto lhe chatearam o juízo que se meteu a caminho, antes das caravanas eleitorais que não devem tardar.

Trepou ás Arreciadas no encalço da freguesia de São Facundo, dando com a sinalética de Vale de Zebrinho City

Enfiou o seu magnífico chiante por aí adiante, em marcha lenta… qual o espanto quando deu de caras com um alcatrão completamente derretido!

O queixal inferior sacudiu com tanta trepidação ao ponto da viatura se atravessar sobre a brita descolada e saltitante!

Vencidas umas centenas de metros a tempestade amainou, se bem quando, um pouco antes do painel indicativo de Vale de Zebrinho, a intempérie se repetiu… desta, acompanhada de gincanas em torno de fenomenais crateras!

É certo e sabido que, se indagada a autarquia, logo os senhores responderão ter sido o arranjo aprovado… etecetera e coisital… deixando o Zé-Povinho entretido… mas quem se vai amolando são os habitantes da pequena aldeia que todos os santos dias passam pelo martírio de transpor o Rubicão… ou vão dar uma volta ao bilhar grande!

Não será esta gente merecedora de acessos condignos ás suas residências… tal como os seus impostos ou… serão pessoas diferentes dos restantes cidadãos?

Talvez seja esta, uma carta guardada na manga, a jogar na época certa… aí pela estação das autárquicas!

Haja consideração…

Catano!